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“O mundo de Ruth Rocha”

Projeto Anual: Mulheres Extraordinárias

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XII MOSTRA CULTURAL

POR QUE MULHERES EXTRAORDINÁRIAS

Certamente muitos de nós conhecemos personagens extraordinários na escola. De modo geral, esses personagens extraordinários eram sempre homens. O que nos leva a pensar, “onde estavam as mulheres”? “Será que elas não existiam”? É claro que existiram e ainda existem grandes mulheres, mas elas sempre foram esquecidas e deixadas de lado, poucos conhecem seus nomes e seus feitos. O projeto Mulheres Extraordinárias: a importância da mulher na literatura, artes e esportes; é uma homenagem e uma forma de resgatar e valorizar mulheres que se destacaram e conquistaram espaço, fazendo história em nosso País.

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Alguns Livros da Autora 

Livros da escritora
Ruth Rocha  em nossa
 
Biblioteca 

A infância de Ruth Rocha

O livro das tintas

Azul e lindo, planeta Terra, nossa casa

O livro da escrita

O livro dos gestos e símbolos

O livro do papel

A história do livro

Declaração universal dos direitos humanos

Meninos e meninas: contos

Os amgos do Pedrinho

...que eu vou para Angola...

O macaco bombeiro

O rei que não sabia de nada

O jacaré preguiçoso

Este admirável mundo louco

Atrás da porta

A coisa

Como se fosse dinheiro

O velho, o menino e o burro e outras histórias

A fantástica máquina dos bichos

O amigo do rei

O último golpe de Alvinho

Contos para rir e sonhar

O reizinho mandão

Solta o sabiá

Ruth Rocha reconta: João e o pé de feijão

Toda criança do mundo mora no meu coração

Rubens, o semeador

O menino que aprendeu a ver

Bom dia, todas as cores

A cinderela das bonecas

Armandinho, o juiz

A menina que não era maluquinha II

Quem vai salvar a vida?

Faca sem ponta, galinha sem pé

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BIOGRAFIA

RUTH ROCHA 

Ruth Rocha nasceu em 2 de março de 1931, em São Paulo. Segunda filha do doutor Álvaro e da dona Esther, ouviu da mãe as primeiras histórias, em geral anedotas de família. Depois foi a vez de Vovô Ioiô incendiar a cabeça da neta com os contos clássicos dos irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen, de Charles Perrault, adaptados oralmente pelo avô baiano ao universo popular brasileiro. Mas foi a leitura de As reinações de Narizinho e Memórias de Emília, de Monteiro Lobato, que escancarou de vez as portas da literatura para a futura autora de Marcelo, marmelo, martelo.

Adolescente, Ruth descobriu a Biblioteca Circulante no centro da cidade Foi um deslumbramento. Seus autores preferidos eram Fernando Pessoa, Manuel Bandeira, Machado de Assis e Guimarães Rosa. Lembra que, aos 13 anos, escreveu um trabalho sobre A cidade e as serras, de Eça de Queirós, que ajudou a acentuar, e muito, sua paixão pelo universo ficcional.

Formada em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, foi aluna do autor de Raízes do Brasil, o historiador Sérgio Buarque de Holanda, com quem viajou, junto com outros estudantes, para Ouro Preto.

Na faculdade conheceu Eduardo Rocha (o “Rocha” da Ruth vem daí), com quem se casou. Viveram juntos por 56 anos, até o falecimento dele, em 2012. Tiveram uma filha, Mariana, inspiração para as primeiras criações da escritora.

Entre 1957 e 1972 foi orientadora educacional do Colégio Rio Branco. Nessa época começou a escrever sobre educação para a revista Cláudia. Sua visão moderna sobre o tema, bem como o estilo claro e próprio, chamaram a atenção de uma amiga, Sonia Robato, que dirigia a Recreio, revista voltada para o público infantil. Certo dia, Sonia fez um convite-desafio para Ruth: em tom de brincadeira, trancou a amiga numa sala, dizendo que só saísse de lá com uma história pronta. Assim nasceu Romeu e Julieta, a primeira de uma série de narrativas originais e divertidas, todas publicadas na Recreio, que mais tarde Ruth veio a dirigir.

A partir de 1973 trabalhou como editora e, em seguida, como coordenadora do departamento de publicações infanto-juvenis da editora Abril.

Palavras, muitas palavras, seu primeiro livro, saiu em 1976. Seu estilo direto, gracioso e coloquial, altamente expressivo e muito libertador, ajudou — juntamente com o trabalho de outros autores — a mudar para sempre a cara da literatura escrita para crianças no Brasil. Agora, os pequenos leitores eram tratados com respeito e inteligência, sem lições de moral nem chatices de qualquer espécie, numa relação de igual para igual, e nunca de cima para baixo. Além disso, em plena ditadura militar, a obra de Ruth ousava respirar liberdade e encorajava o leitor a enxergar a realidade, sem abrir mão da fantasia.

Depois vieram Marcelo, Marmelo, Martelo — seu best-seller e um dos maiores sucessos editoriais do país, com mais de setenta edições e vinte milhões de exemplares vendidos —, O reizinho mandão — incluído na “Lista de Honra” do prêmio internacional Hans Christian Anderson —, Nicolau tinha uma idéia, Dois idiotas sentados cada qual no seu barril e Uma história de rabos presos, entre muitos outros.

Fonte: http://www.ruthrocha.com.br/biografia

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